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janeiro 20, 2010

Conto de Verão

Conto de Verão Conte d'été França 1996 Drama Realização Eric Rohmer
Gaspard espera que não lhe aconteça nada. Tanto para o melhor como para o pior. No entanto, as suas férias estão mal encaminhadas. Gaspard instala-se em Dinard, num quarto emprestado por um dos seus amigos da faculdade, à espera da vinda hipotética de Léna, a rapariga de quem se diz apaixonado. Para enganar o tempo, o jovem passa as tardes a dar longos passeios com Margot, também ela estudante, mas ocasionalmente empregada de mesa numa créperie. À primeira vista as suas relações situam-se apenas no plano da amizade, mas depois veremos que outros sentimentos os unem. Ela tem o dom de o fazer falar, já que Gaspard é de natureza taciturna. Ele ensina-lhe, entre outras coisas, que gosta de passar os seus tempos livres a compor canções. Uma delas está quase pronta e Gaspard vai dedicá-la à jovem... Mas numa discoteca onde Margot o leva, Gaspard conhece Solène, uma morena extremamente atractiva que o seduz. O rapaz dedica-lhe então a canção e aceita ir passar o resto das férias com ela a Ouessant. Margot, que foi quem de certa forma empurrou Gaspard para os braços de Solène, fica ciumenta, sobretudo depois de ficar a par dos planos de viagem que ele tinha com Léna e com ela, caso a primeira não aceitasse viajar. Entretanto, e para complicar ainda mais a situação, Léna chega a Dinard. Nas primeiras horas, Gaspard só tem olhos para ela. A jovem vai então ter tudo: a canção, a viagem, etc... Mas poucos dias depois Gaspard desencanta-se, sentindo que aos olhos de Léna ele não passa de um bom amigo e que ela não está verdadeiramente decidida a partir. Com quem é que Gaspard vai então viajar? Com aquela a quem ele propôs em primeiro lugar mas que dia após dia tenta adiar a partida? Com Soléne, que está firmemente decidida a ir, tanto que até o assusta. Com Margot, de quem ele gosta cada vez mais, mas que continua a arreliá-lo dizendo que para um rapaz que se queixava de afastar as raparigas até nem se está a sair mal, pois está a braços com três. "Não achas que é um pouco demais?." A Gaspard não lhe resta então outra saída senão resolver esta grande embrulhada.

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